E ela, como é?
- E ela, como é?
- Ei pá, de cara não é grande coisa, mas tem um corpo!!!
Em Portugal não há mulheres com émes maiúsculos como nos outros países. Mulheres integrais. As mulheres por cá são constituídas por duas partes perfeitamente distintas: A parte topo e tudo o resto – é como os estádios de futebol; A cara e o corpo. Sendo que o corpo, e dentro do corpo alguns dos seus apêndices, vem tomando, cada vez mais, a dianteira de relevância no conjunto.
De entre todas as respostas possíveis à minha pergunta inicial, o esquartejante, ou a versão “vamos por partes” à lá Jack Estriador, do “Ei pá, de cara não é grande coisa, mas tem um corpo!” é, no entanto, das mais sincerazinhas. Quando os meus amigos Tugas me respondem assim conseguem prender-me a atenção nas suas façanhas por uma boa carga de minutos.
Verifico que a honestidade da resposta à minha pergunta é directamente proporcional ao número de partes em que conseguem dividir a mulher sistémica. Isto é, um “Ei pá, de cara e de corpo não era por aí além, mas tinha umas mamas!” é muito mais sincero que a primeira resposta em que a divisão da mulher se dá apenas em duas partes: Cara e corpo. O “Ei pá, não era grande pomada nem de cara nem de corpo mas digo-te, grandes pára-choques dianteiros e traseiros!” divide a mulher em quatro e faz-nos acreditar ainda mais na sinceridade de tal mote.
O pior é que as respostas que me têm saído na rifa não têm tido nada de sincero, rasando demasiadas vezes os limites mais baixos da desonestidade. Por exemplo, o “Ei pá, é perfeita!” ou a versão cúmulo da perplexidade do “Ei pá, eu nem te digo!”, faz-me parar, desconfiar e atacar. O “perfeita” é demasiado óbvio: Não há mulheres perfeitas! O “Eu nem te digo!” impele-me a reagir: O tanas é que não dizes!, penso. Ainda eles não acabaram de abrir os olhos e de endireitar a cabeça, postura recorrente de quem pretende dar ênfase ao “Eu nem te digo!”, e já eu lhes atiro com a minha convencional sentença: Mas… e então?
O “mas… e então?” arruma sem mais remessas com todas as questões, contudo há que ter algumas reticências na sua aplicação. Isto é, o “mas” e o “e então?” não fariam sentido sem as reticências. O segredo do seu sucesso está mesmo na precisão do impasse que lhes conseguimos aplicar: Devemos dizer o “mas”, parar alguns segundos, 1.4 segundos para ser rigoroso, e continuar com o “e então?”, dando um pequeno jeito na cabeça para o lado esquerdo (Já tentei para o lado direito mas não funcionou), como quem diz “vamos lá, despacha-te e conta logo tudo!”. Durante toda essa fase do “mas… e então?” não devemos descorar que o nosso olhar deve estar fixo e seguro no olhar do nosso interlocutor. Essa postura deixa os nossos amigos entre a espada e a parede e provoca a resposta desde logo esperada: “Ei pá, não aconteceu nada mas da próxima vez não me escapa!”
- Ei pá, de cara não é grande coisa, mas tem um corpo!!!
Em Portugal não há mulheres com émes maiúsculos como nos outros países. Mulheres integrais. As mulheres por cá são constituídas por duas partes perfeitamente distintas: A parte topo e tudo o resto – é como os estádios de futebol; A cara e o corpo. Sendo que o corpo, e dentro do corpo alguns dos seus apêndices, vem tomando, cada vez mais, a dianteira de relevância no conjunto.
De entre todas as respostas possíveis à minha pergunta inicial, o esquartejante, ou a versão “vamos por partes” à lá Jack Estriador, do “Ei pá, de cara não é grande coisa, mas tem um corpo!” é, no entanto, das mais sincerazinhas. Quando os meus amigos Tugas me respondem assim conseguem prender-me a atenção nas suas façanhas por uma boa carga de minutos.
Verifico que a honestidade da resposta à minha pergunta é directamente proporcional ao número de partes em que conseguem dividir a mulher sistémica. Isto é, um “Ei pá, de cara e de corpo não era por aí além, mas tinha umas mamas!” é muito mais sincero que a primeira resposta em que a divisão da mulher se dá apenas em duas partes: Cara e corpo. O “Ei pá, não era grande pomada nem de cara nem de corpo mas digo-te, grandes pára-choques dianteiros e traseiros!” divide a mulher em quatro e faz-nos acreditar ainda mais na sinceridade de tal mote.
O pior é que as respostas que me têm saído na rifa não têm tido nada de sincero, rasando demasiadas vezes os limites mais baixos da desonestidade. Por exemplo, o “Ei pá, é perfeita!” ou a versão cúmulo da perplexidade do “Ei pá, eu nem te digo!”, faz-me parar, desconfiar e atacar. O “perfeita” é demasiado óbvio: Não há mulheres perfeitas! O “Eu nem te digo!” impele-me a reagir: O tanas é que não dizes!, penso. Ainda eles não acabaram de abrir os olhos e de endireitar a cabeça, postura recorrente de quem pretende dar ênfase ao “Eu nem te digo!”, e já eu lhes atiro com a minha convencional sentença: Mas… e então?
O “mas… e então?” arruma sem mais remessas com todas as questões, contudo há que ter algumas reticências na sua aplicação. Isto é, o “mas” e o “e então?” não fariam sentido sem as reticências. O segredo do seu sucesso está mesmo na precisão do impasse que lhes conseguimos aplicar: Devemos dizer o “mas”, parar alguns segundos, 1.4 segundos para ser rigoroso, e continuar com o “e então?”, dando um pequeno jeito na cabeça para o lado esquerdo (Já tentei para o lado direito mas não funcionou), como quem diz “vamos lá, despacha-te e conta logo tudo!”. Durante toda essa fase do “mas… e então?” não devemos descorar que o nosso olhar deve estar fixo e seguro no olhar do nosso interlocutor. Essa postura deixa os nossos amigos entre a espada e a parede e provoca a resposta desde logo esperada: “Ei pá, não aconteceu nada mas da próxima vez não me escapa!”
Nestes casos nunca insisto. Não insisto com indivíduos já prostrados pelo chão. Não vale a pena! Não aconteceu mesmo nada. Sempre que me respondem com um “mas” fico com a perfeita consciência de que sinceridade maior seria inatingível.
13 Bocas:
Costuma-se dizer que o que é nacional é bom (e não me refiro só às bolachas), mas pelos vistos tu não partilhas dessa opinião...
É evidente que o que é nacional é bom. Eu partilho dessa opinião. Não gosto é das coisas que os Tugas sonham que fazem com o que é nacional e que é bom.
Então se eles sonham que fazem e não fazem, em que grupo tu te incluis?
Naqueles que sonham fazer e fazem, nos que não sonham fazer e não fazem ou (e estes é que são os priveligiados)nos que não sonham fazer e fazem?
Eu sou um antropólogo que tem a mania que consegue fazer o papel do sociólogo.
Tu és é um confuso, nem tu sabes quem és de onde vens e para onde queres ir......
Eh!! Eh!!
;-)
Why doesn´t turning your head to the right work?
Why is it that guys continue to need to make a point when it comes to women?
What century are we in?
I bet that it´s the woman´s fault here as well... what would you write in the complaint book?
Aproxime-se do seu par, abre o seu coração, exponha as suas duvidas e encontrará a paz por si desejada.
O entendimento cria-se e consolida-se numa base de abertura e diálogo sincero.
Alguém acredita nisso?
O cepticismo fica-te mal...
O catecismo também
Falta de auto-confiança pode criar-lhe situações muito delicadas. Tente ser realista e não faça juízos precipitados. Um dialogo aberto e franco sempre foi e será a melhor das terapias.
Cá temos de volta o catecismo.
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